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Aquáriusul

Sou daqui deste povo que cheira a mar e sabe a fado

Aquáriusul

Sou daqui deste povo que cheira a mar e sabe a fado

Qui | 20.08.09

A pobreza extrema e a boa vida!

 

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Todos nós somos ameaçados por catástrofes naturais e, contudo, a maioria da população mundial vive num estado de pobreza extrema…
Nesse sentido, existe uma contradição. Os países pobres necessitam de um crescimento económico mais rápido para poderem sobreviver. No entanto, um aumento do seu padrão de vida destrói o meio ambiente. Sem desenvolvimento económico, a sobrevivência de uma grande parte da humanidade encontra-se ameaçada. Damos connosco num dilema, pois a humanidade não pode regredir aos padrões da tecnologia do século XIX. Devemos fechar todas as fábricas e voltar a ser auto-suficientes? Claro que uma coisa destas é impossível.
Já durante os anos sessenta, tive longas discussões com um indiano que propôs que os indivíduos deviam possuir uma pequena porção de terra e retirar dai o seu sustento, sendo abolidas todas as grandes quintas. Ele era um verdadeiro ecologista, embora não o soubesse, pois o termo ainda não chegara à Índia.
Ao considerarmos todas estas questões, concluímos que elas não têm a ver apenas connosco, mas também com as gerações futuras. A população está a aumentar e os recursos naturais são cada vez mais escassos. Tome-se o exemplo das árvores: mesmo nos dias de hoje, não sabemos quais os efeitos que a devastação das florestas terá no clima, no solo e na ecologia mundial. Estes problemas irão esmagar-nos, se as pessoas não deixarem de se concentrar apenas no seu próprio bem.
Se a geração do presente não conseguir pensar a uma escala global, deixaremos para trás problemas insolúveis para os nossos filhos e para os filhos dos nossos filhos.
Dalai Lama
Excerto do livro “Caminho de Sabedoria, Caminho de Paz” de Felizitas von Schonborn, editado por Sinais de Fogo, Publicações, Lda.
Sab | 15.08.09

Atlântida

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Entre as brumas da História ressuscita a terra que de antes se chamou Atlântida… Do passado ecoam vozes que clamam por verdade!
 
Alma Lusa
 
A primeira notícia da existência da Atlântida foi dada à posteridade pelo sábio Platão, que viveu em Atenas mais ou menos 400 anos antes de Cristo. Platão era também um grande vidente. Ele viu esse país bem como a catástrofe natural que fez com que o mesmo desaparecesse da face da Terra. Através dele a Atlântida reviveu. Desde então não mais caiu no esquecimento.
No decorrer do tempo cientistas começaram a se interessar pelo país submerso. Exploradores do fundo do mar procuram indícios e muitos livros foram escritos sobre o assunto. O nome Atlântida tornou-se mais presente do que nunca…
A posição exacta do reino submerso é hoje difícil de se determinar, pois passaram-se mais de 10.000 anos desde então. Não se deve esquecer que também o fundo do mar se encontra em constante movimento, e que desde aquela época maremotos e terramotos causaram deslocamentos e muitas modificações. O eixo da Terra também está sujeito a oscilações e a crosta terrestre levanta-se e abaixa-se no Equador sob a poderosa influência da Lua… Poder-se-ia dizer, aproximadamente, que a Atlântida se situava entre a Irlanda e as Bermudas e que as Hébridas constituem picos de montanhas do reino submerso, picos esses que se elevaram com o passar do tempo.
O professor James Mavor, ao fazer estudos no mar Egeu, há dez anos, afirmou que a ilha Santorim era um fragmento da Atlântida. Muitas ilhas nos diversos mares são, pois, partes de países submersos e que vieram novamente à tona. Modificação e movimento são leis universais!
 
Na época de nossa história, a Atlântida era uma ilha muito grande, que apenas ao norte se ligava ao continente. Era bem protegida por costas de rochedos íngremes e promontórios que avançavam bem para dentro do mar. Existiam poucos lugares no sul, onde navios podiam ancorar. O reino era dividido em duas partes, habitadas por povos distintos: o povo do norte e o do sul. O norte chamava-se Embla. Provavelmente em honra à deusa da Terra, de igual nome. A parte sul era denominada Ulad. Viajantes e mercadores designavam o reino apenas de “País dos Gigantes” ou País dos Dragões”. Conservemos, porém, o nome Atlântida, pelo qual o país submerso se tornou conhecido.
 
A natureza dessa grande ilha era de uma beleza incomparável, tanto no norte como no sul. Havia montanhas altas e colinas redondas circundadas por água, as quais na última era glacial ainda estavam cobertas por uma camada de gelo impenetrável; verdejantes planícies e vales, terras férteis, lagos, rios, riachos e extensos pântanos, onde vicejavam samanbaias gigantes e outras plantas aquáticas. Uma parte desse país era perpassada por cavernas de estalactites que conduziam às profundezas da terra… nascentes de água quente que brotavam do solo sob alta pressão existiam espalhadas em toda a ilha. Essas nascentes formavam riachos. Eram chamadas “nascentes da beleza”. Todos os recém-nascidos da Atlântida eram carregados até essas nascentes e banhados na água morna. De acordo com a crença dos habitantes naquele tempo, essa água não somente proporcionava beleza, força e saúde, mas também dava ao ser humano algo de seu límpido brilho… (…)
 
Roselis Von Sass
 
Excerto do livro “Atlântida, principio e fim da grande tragédia” de Roselis Von Sass, editado pela editora Ordem do Graal.
Seg | 03.08.09

Pensamentos, ao correr da pena...

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Alimenta-se a religião no intuito de dominar a crendice do povo, é verdade, a espiritualidade está embrutecida propositadamente para este efeito. Os poderes religiosos instituídos em “guetos fechados” e personalizados, usufruem das vantagens do convívio com o poder político e económico-financeiro, num exercício de equilíbrio entre os crentes e os poderosos. A Palavra da Verdade é transmitida deturpada para se adaptar ao exercício diplomático de relações… que muitos consideram normais, outros nem tanto. Pesada será a mão da Justiça Divina para quem prevaricou!

Alma Lusa